sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pensadores - Proust

"Só nos curamos de um sofrimento depois de o haver suportado até ao fim."

"A felicidade é salutar para o corpo, mas só a dor robustece o espírito."

"Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras."

"A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas."

"Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos é sonhar mais."

"O homem é a criatura que não pode sair de si, que só conhece os outros em si, e, dizendo o contrário, mente."

"O amor é o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração."

"A verdadeira origem da descoberta consiste não em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos."

"A maioria dos homens gasta a melhor parte da vida a tornar a outra miserável."

"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem."

"Um livro é um grande cemitério onde, sobre a maioria dos túmulos, não se podem mais ler os nomes apagados."

"O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida os livros em que há coisas essenciais."

"O que reúne e atrai as pessoas não é a semelhança ou identidade de opiniões, senão a identidade de espírito, a mesma espiritualidade ou maneira de ser e entender a vida."

Marcel Proust 1871-1922

Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust nasceu em Paris, em 10 de julho de 1871. Seu pai era médico e sua mãe de família judia, rica e culta. Desde a infancia Proust sofria com crises de asma. Seus talentos literários se manifestam desde o colégio. Cedo começa a frequentar os salões parisienses como os de Mme.Arman, amiga de Anatole France, que o apoia no lançamento de seu primeiro livro "Les Plaisirs et les Jours", que teve pouco sucesso.
Durante alguns anos Proust dedica-se a traduzir e comentar o crítico de arte inglês John Ruskin.Em 1905, a morte se sua mãe o deixa profundamente abalado.Em fevereiro de 1907, publica no jornal Figaro um artigo intitulado "Sentiments filiaux d'un parricide",onde esboça a análise de dois elementos fundamentais em sua psicologia: a memória e a culpa.

Paralelamente aos artigos que envia para o Figaro, Proust trabalha num romance,onde pretende escrever varios ensaios de crítica literária, artística e sociológica. Pouco a pouco, todos esses projetos se fundiriam num só.
No verão de 1909, o ensaio Contre Sainte-Beuve torna-se um romance, que Proust não terminaria de escrever até sua morte. Em maio de 1913 ele adota por título geral deste projeto, "À la recherche du temps perdu."


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito obrigado, sua opinião é importante para nós.