sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pensadores - Hobbes


Os costumes resultam do hábito convertido em caráter.

Aqueles que concordam com uma opinião chamam-lhe opinião; mas os que discordam chamam-lhe heresia.

Primeiro viver, depois filosofar.

Os pactos sem a espada são apenas palavras e não têm a força para defender ninguém.

A ociosidade é a mãe da filosofia.

A experiência não leva a conclusões universais.

O medo dos poderes invisíveis, inventados ou imaginados a partir de relatos, chama-se religião.

Pertence a cada homem só aquilo que ele é capaz de conseguir, e apenas enquanto for capaz de conservá-lo. É esta condição miserável que o homem realmente se encontra, por obra da simples natureza.

A razão é o passo, o aumento da ciência o caminho, e o benefício da humanidade é o fim.

Temos aversão não apenas por coisas que sabemos nos terem causado dano, mas também por aquelas que não sabemos que danos podem causar.

A curiosidade e a produção do conhecimento no homem muitas vezes supera qualquer prazer carnal, distinguindo-o dessa forma de qualquer animal.

O homem é o lobo do próprio homem.

Thomas Hobbes

Thomas Hobbes (Westport,5 de abril de 1588 — Hardwick Hall, 4 de dezembro de 1679) foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651).

Na obra Leviatã, explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades. No estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (Bellum omnia omnes). No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.

Hobbes ainda escreveu muitos outros livros falando sobre filosofia política e outros assuntos, oferecendo uma descrição da natureza humana como cooperação em interesse próprio. Ele foi contemporâneo de Descartes e escreveu uma das respostas para a obra Meditações sobre filosofia primeira, deste último.

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