sábado, 24 de abril de 2010

Relaxe

Tirinha extraída do Jornal Folha de São Paulo

Níquel Náusea de Fernando Gonzales

Evite mofo no extrato de tomate

Para evitar mofo na lata de extrato de tomate guarde o que sobrar na geladeira, em vasilha de louça ou vidro, tendo o cuidado de cobrir com um pouco de azeite ou óleo e tampe o recipiente para evitar cair qualquer sujeira dentro. Assim você evita que o mofo se forme.
Não deixe-o muito tempo na geladeira antes de consumi-lo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dicas de fotos com modelos

Como orientar suas modelos para melhorar suas fotos para um BOOK.
• 1.Faça ela focar seus olhos um pouquinho acima das lentes e mover o rosto um pouco para a frente, e o queixo, para baixo.
• 2.Oriente sua modelo a colocar a língua atrás dos dentes e sorrir. Isso vai deixar o rosto mais relaxado.
• 3. Manter seus braços ao longo do corpo, mas não colados a ele.
• 4. Fotos exageram tudo, por isso vá com calma na maquiagem. Às mulheres abaixo dos 30, recomenda-se um rímel e gloss; acima disso, um pouco de corretivo.
• 5. Pratique uma pose clássica: vire-a para o lado e deixe uma perna na frente da outra. O ombro dela estará na sua direção. Alongue o rosto.
• 6. Para fotos em pé: barriga e bumbum para dentro, ombros para trás e coluna reta.
• 7. Analise pessoas fotogênicas e algumas fotos em que ela acha que saiu melhor. Encontre o seu melhor ângulo. Ela provavelmente estará sorrindo ou se divertindo. Fotografar pessoas relaxadas ou animadas geralmente traz resultados melhores.
• 8. Para deixá-la se sentir à vontade, oriente tentar fechar os olhos e só abri-los momentos antes de tirar a foto.

Dicas de Karen Lee, diretora da agência de modelos Elite (EUA)

Dicas de Gisele Bündchen para modelos.

“A luz é fundamental. Portanto, saiba de onde ela vem. Não deixe que a iluminem do alto ou por baixo. A luz deve brilhar diretamente sobre seu rosto. Evite sombras.
Aprenda quais são seus melhores ângulos: treine nas máquinas de fotos instantâneas ou digitais.
Jogue os ombros para trás. Incline ligeiramente rosto e pescoço para alongá-los.
Olhe firmemente para a lente da câmera, tenha sempre a boca entreaberta, ela parecerá mais cheia.
E lembre-se: ninguém fica feio sorrindo”.

*Fonte: Confidencial - Segredos de Moda, Estilo e Bem-Viver, de Constanza Pascolato

Boas fotos!

A Câmara Clara

Sinopse

Em seu último livro, Roland Barthes explora a diferença entre os processos de reprodução da imagem na câmara clara e na câmara escura (a fotografia). Na primeira, a imagem é copiada pela mão do homem, enquanto, na segunda, ela é reproduzida mecanicamente sem a interferência humana. Barthes procura aqui mostrar que sem a intervenção pessoal e subjetiva do observador a fotografia ficaria limitada ao registro documental.


Observações

Este livro é considerado um dos mais importantes já escritos sobre a fotografia e faz considerações primorosas para a atividade fotográfica, como por exemplo os conceitos de "Punctum" e "Studium", sendo o primeiro por ele definido como aquilo que nos "fere" ou nos "espeta" ao vermos uma fotografia que adimiramos mas não sabemos definir o porque de tal adimiração.
É um livro para aqueles que querem começar a entender os conceitos filosóficos que existem por trás de qualquer imagem fotográfica, seja ela simples ou não.
É um livro indispensável.

Recomendamos

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"RAW" - Introdução

As câmeras digitais mais modernas, acima de 6.0 megapixels principalmente as de uso profissional, oferecem este novo modo de gravação. No formato “raw” os dados são gravados a partir do sensor digital CCD ou CMOS, na sua forma bruta, sem processamento, sem compressão, sem interpolação. Gera arquivos menores que o formato tiff. Considerado o “negativo digital” por guardar todas as características da imagem na captura.
Raw é um termo muito genêrico que significa "cru", um formato de arquivo que conserva as informações originais da captura, sem nenhum processamento. Os sinais luminosos são convertidos em código binário, sem processamento posterior, executado pelo sistema operacional da câmera.
Normalmente as câmeras prosumer e reflex atuais nos disponibilizam três formatos de imagem: raw e jpeg e TIFF. O tipo de arquivo de imagem mais popular hoje é o Jpeg (Jpg). Este padrão difere-se do Bmp e do Tiff por usar compressão de dados com perda de qualidade. O Jpeg reduz o tamanho final da imagem removendo pontos da imagem original. Com isso, o Jpg possui qualidade inferior aos dos outros dois padrões apresentados, mas é útil em várias situações do dia-a-dia. Por exemplo, torna-se inviável colocar fotos com 12 mb(tamanho do arquivo da foto produzida em raw em uma câmera de 12 mp) cada em sites da Internet (demoraria uma eternidade para cada uma ser carregada), então o formato Jpeg é o preferido para fotos na web. Para enviar fotos por e-mail, ou mesmo para imprimir imagens em laboratório fotográfico, este é o formato a ser usado.
Ao contrário do Jpeg , a extensão raw não é um formato de arquivo universal. Cada fabricante utiliza seu código fonte próprio. No caso da Canon,o “Cr2”, da Nikon, “Nef” e assim sucessivamente.
a Nikon é dona do NEF e para cada câmara da Nikon tem um NEF diferente, E isso vale também para outras marcas. Assim quando um dia a Nikon passar a fabricar a D3, e a D4, e a D5, etc. pode até ser que não tenha mais como abrir os velhos arquivos da D2x. Pode ser? Existe essa remota possibilidade? Sim, apesar desta possibilidade ser remota. Por isso, no seu fluxo de trabalho, além do arquivo NEF conserve um arquivo DNG, desenvolvido pela Adobe e que tem a pretensão de ser mais livre, mais universal, mais segurador.Opinião dos especialistas.
Em um próximo artigo daremos informações mais específicas sobre arquivos raw.

Boas fotos!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Tutorial de como clarear os dentes nas suas fotos.

Abra a imagem.













Utilizando a ferramenta Laço Poligonal (L) com 2 px de difusão selecione os dentes. Para melhor seleção aumente o zoom para 250%. Caso tenha dúvidas neste passo, observe a imagem abaixo onde a seta vermelha indica a ferramenta laço poligonal e a seta azul indica a difusão.











- Após a seleção estar completa. Pressione CTRL+U para entrar em Matiz/Saturação. Ou vá em Imagem > Ajustes > Matiz / Saturação e configure assim:
Editar: amarelo
Matiz: 0
Saturação: 0
Luminosidade: +100
















Lembre-se de deixar a caixa EDITAR em amarelo e não marcar a caixa colorir.














Dê o OK e pronto… Adeus aos dentes amarelados !


Antes
















Depois


















Boas Fotos!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Lanterna Verde


Título no Brasil: Lanterna Verde
Título Original: Green Lantern
País de Origem: EUA / Austrália
Estúdio/Distrib.: Warner Bros.
Direção: Martin Campbell
Elenco:Ryan Reynolds vive Hal Jordan ao lado de Mark Strong (Sinestro), Blake Lively (Carol Ferris), Peter Sarsgaard (Hector Hammond), Tim Robbins (Senador Hammond), Temuera Morrison (Abin Sur), Angela Bassett(Amanda Waller) e Taika Waititi.
Gênero: Ação
Estréia prevista no Brasil: 24/06/2011




O filme Lanterna Verde para o cinema irá contar a história de como Hal Jordan, o primeiro Lanterna Verde original, ganhou o seu anel e se tornou o herói da história.
Ao contrário do filme da Liga, que mostrará John Stewart empunhando o anel, o filme solo do Lanterna Verde terá Hal Jordan como protagonista.

Piloto de testes aeronáuticos, Hal recebeu seu anel energético do alienígena moribundo Abin Sur, que o escolheu por ser um homem íntegro e corajoso. A notável jóia era capaz de realizar qualquer desejo e seu único limite era a força de vontade do usuário.

Sinestro será vivido pelo ator Mark Strong e segundo ele, seu personagem será bastante fiel aos quadrinhos, um mentor rígido de Hal Jordan, que vê com desconfiança o primeiro terráqueo a portar o anel. “Ele é um militar, mas não é imediatamente mau. Ele é um tipo de pessoa que foi se tornando má no curso da história, mas, inicialmente, ele é uma figura heróica“.

Sobre o visual, o ator lembrou que o Lanterna Verde e seu arqui-inimigo tiveram seus desenhos originalmente inspirados, respectivamente, em Paul Newman e David Niven, motivo pelo qual ele manterá o bigodinho fino.
O filme como visto em um pequeno trailler disponível no "YouTube" tem visual estético impecável e como ao que parece ele vai seguir na íntegra a história original dos quadrinhos; promete ser um ótimo filme a assistir, principalmente para os fãs do herói.Vamos aguardar mais esta adaptação de HQs.

Veja o tease trailler em:

http://www.youtube.com/watch?v=uuHBj6GqZlQ


Você sabia?




Darth Vader
era interpretado por duas pessoas. A voz ficava por conta do ator James Earl Jones e o corpo era de David Prowse, campeão inglês de halterofilismo nos anos 60.

domingo, 18 de abril de 2010

Mini estúdio caseiro


A macrofotografia é o ramo da fotografia que se dedica aos objetos de pequeno porte, tornando visíveis detalhes que muitas vezes nos escapam a olho nu, e geralmente praticada a curtíssima distância do objeto, havendo grande dificuldade no bom uso do flash nestas situações. Dependendo da sua lente e sensor, é possível tirar fotos macro até mesmo a distâncias tão curtas como 3 ou 4 centímetros.
Provavelmente a sua câmera digital tem um botão ou opção especial para fotos macro (geralmente identificado pelo ícone de um vaso de flor), e você já deve tê-lo usado para tirar fotos a curta distância de pequenos objetos - um aparelho eletrônico para exibir no seu blog, algo que você queira vender no Mercado Livre ou mesmo um inseto colorido no seu jardim.
Mas um dos grandes desafios das fotos macro é a questão da iluminação. O flash da própria câmera, a poucos centímetros de distância, pode ficar claro demais ou concentrado demais. A iluminação do ambiente, natural ou artificial, pode criar sombras ou prejudicar a definição de cores, e uma foto tão detalhada pode ficar completamente prejudicada por questões que em uma foto comum não seriam nem mesmo percebidas.
Duas macros: à esquerda, flash comum. À direita, foto no estúdio de R$ 5,00.
Mas existem soluções - várias, até. E elas são extremamente baratas e práticas. Note nas fotos acima a diferença: na da direita foi usada a técnica do estúdio de R$ 5,00, e a definição de cores e brilhos foi mantida, há uma bela sombra difusa, um fundo branco “soft”, um horizonte definido, e um resultado final agradável. Compare com a foto da esquerda, com flash comum: fundo “duro”, sombra exagerada, ausência das cores e brilhos originais.

Um estúdio doméstico simples para fotos macro por menos de R$ 5,00

O Lifehacker indicou este tutorial do Instructables que ensina a transformar um balde branco e a luminária mais forte que você já tenha na sua casa em um estúdio para fotos macro.
E o melhor: quanto mais fino o balde branco, maior a qualidade do resultado - corra para a loja de 1,99! Você vai precisar de uma boa tesoura para abrir a abertura lateral do balde, da luminária e de uma toalha branca lisa para fazer a base.
Quando estiver pronto, coloque a sua luminária ao lado do balde virado de boca para baixo, e aponte-a diretamente para qualquer lado dele (exceto a janela que você abriu com a tesoura, obviamente), e a superfície dele irá se encarregar de difundir a luz por igual, e ainda se transformará em um excelente fundo infinito.



Este foi o estúdio usado na foto do relógio em forma de violão que ilustra este artigo. Simples, não?

Um estúdio doméstico avançado para fotos macro por menos de R$ 20,00

O balde branco difunde a luz por igual, e tem um horizonte curvo. Se você quiser mais controle e tiver interesse suficiente para gastar mais do que 5 minutos na confecção do seu estúdio, que tal passar para a alternativa do estúdio de papelão?


A dica também veio do Lifehacker, e você precisará de uma caixa de papelão com aresta de pelo menos 30cm, alguns metros de papel, fita adesiva, um bom estilete e uma fonte de iluminação. Preserve as abas originais da caixa, elas servem como controle adicional de iluminação!




As fotos acima são bastante ilustrativas para a confecção de seu primeiro estúdio para fotografias macro ou still, mas se tiverem dúvidas envie-as para nosso e-mail.

Boas Fotos!

Siglas de Lentes - Parte II

Canon

FD (Manual Focus - Focagem Manual)
Sistema manual de lentes da Canon, largamente utilizado nos anos 70 e 80. Essas lentes usam um sistema alavancas e pinos mecânicos para transmitir informações de abertura para o corpo da câmera. Não podem ser usadas diretamente em corpos de câmeras da linha EOS, salvo se utilizado adaptador próprio.

EF (Electro Focus - Focagem Eletrônica)
Este mount trata-se de um sistema totalmente eletrônico de transmissão de informações entre objetiva e o corpo da câmera. Foi introduzido pela Canon em 1987, projetado para os corpos do sistema EOS. O sistema eletrônico trouxe várias implementações novas para o mount, como redução de ruídos, maior precisão e rapidez de foco, controle eletrônico de abertura, entre outros, graças a um microchip implementado na lente, que pode informar problemas e algum mal funcionamento, garantindo maior confiabilidade de operação. Todas as lentes EF são auto foco não se encaixam em nenhum outro corpo de Canon. Elas possuem diâmetro interno de 54mm e externo de 65mm, maiores do que qualquer outro sistema 35mm do mercado. Para diferenciar das demais lentes Canon, possuem um ponto vermelho próximo ao mount de encaixe ao corpo.

EF-S (Electro Focus Short Back Focus - Foco Eletrônico Curto Posterior)
Fora projetadas para a linha Canon EOS de câmeras digitais equipadas com sensores APS-C (de 1.6x de fator de corte). O "S" da sigla significa que foram produzidas para uma distancia focal posterior mais curta em relação ao posicionamento do sensor APS-C.
A Canon conseguiu desenvolver lentes mais compactas, com menos elementos e consequentemente mais baratas para suas SLR digitais, justamente movendo os elementos traseiros para mais perto do sensor da imagem, diferente das lentes EF das SLR 35 mm e full frame. Essas lentes não podem ser usadas em cämeras de sensor full frame e/ou filme 35mm, pois sua abrangência não preenche o fotograma total.
As lentes EF-S se diferenciam das EF por um ponto quadrado branco localizado próximo ao encaixe do mount.

EOS (Electro-Optical System - Sistema eletro-ótico)
Nome do sistema das Cameras SLR da Canon e seus acessórios lançados em 1987. As lentes da linha EOS são totalmente controladas eletronicamente. Não possuem nenhum dispositivo mecânico para foco ou ajuste de abertura. Todos os ajustes são feitos por motores construídos na lente e não no corpo da câmera. Embora isso acrescente custos na fabricação da lente tem a vantagem que cada motor de lente poder ser otimizado para o tamanho e tipo especifico da lente, ao invés de prender o sistema do corpo da câmera que precisa se ajustar à qualquer lente que seja acoplada.

L
Essa é simplesmente a linha mais top de objetivas da Canon. São lentes especiais, profissionais, com elementos óticos de primeira linha (construídos a partir de cristais UD, S-UD ou fluorita, além de elementos Asféricos, tratamento apocromático e anti-reflexivo). Possuem foco e retrofoco internos (I/R) de última geração, dando maior velocidade ao foco automático; com foco manual a um toque com ação não interrompida, (mesmo no autofocus o fotógrafo pode ajustar manualmente o foco sem precisar acionar a chave de modos de foco).
As lentes L não possuem uma denominação definida pela Canon. Uns dizem se tratar de "Low Dispersion" (baixa dispersão) por conta da altíssima tecnologia. Alguns fãs ardorosos chegam a dizer que se trata de "Luxury", devido ao seu alto grau de qualidade, sofisticação e preço extremamente elevado.

DO (Diffractive Optics - Ótica Difrativa)
Altíssima performance e o mais compacto de todos os sistemas de design refrativos. Os elementos multi-camadas difrativos da Canon trabalham em conjunto a uma ótica de cristas óticos para cancelar os efeitos da dispersão, além de minimizar ou eliminar a aberração cromática.
Além da correção de aberração cromática, esta tecnologia também resulta em lentes mais compactas (menores), sem comprometer a qualidade. A Canon também desenvolveu um novo tipo de camada usando três novas camadas difrativas, resultando em imagens de alta qualidade com altos níveis de resolução e contrastes, chegando inclusive a rivalizar com algumas lentes da série L

USM (Ultrasonic Motor - Motor Ultrasônico)
Nome dado pela Canon para seu sistema de motor de lente ultrasonico. Os motores ultrasônicos trabalham com o princípio do movimento induzido por vibração de alta frequência. Assim as lentes USM focam extremamente rápido e são quase silenciosas para o ouvido humano. Lentes Ring USM (que possuem o motor em um conjunto de anéis ao redor do corpo) não usam engrenagens o que torna possível o foco manual em tempo integral (FTM - Full-time Manual). Lentes USM com micromotores mais baratos, entretanto, usam engrenagens e normalmente não suportam FTM. As lentes não-L com motor USM são identificadas pela faixa dourada impressa no final do corpo.

IS (Image Stabilization - Estabilizador de Imagem)
Faz com que sejam possíveis ser feitas fotografias sem auxílio de um tripé ou outro tipo de base, em situações de baixa luminosidade.
As lentes IS possuem elementos especiais que ao sentir o saculejo da câmera, automaticamente se deslocam de sua posição, por meio disso estabilizando a imagem.
Essa compensação promete assegurar fotografias sem tremidos até 3 f/stops inferiores a velocidade recomendada. Resumindo, o sistema IS da Canon é perfeito para situações de pouca luz onde utilização de tripé se tornaria um inconveniente .

TS-E (Tilt Shift Lens)
A correção de perspectiva era uma possibilidade exclusiva das câmeras de grande formato até então. Depois vieram os flex-body da hassel, depois as objetivas short-barrel para a Mamiya e então o sistema TS da Canon para o mundo 35mm e SLR digital.
Essa lente permite ao fotógrafo controlar em que ângulo vão estar os planos que limitam a profundidade de campo. A focagem não fica paralela ao filme, mas como se estivesse em uma diagonal.
Ela serve por exemplo para "desentortar" linhas convergentes quando não se fotografa no mesmo plano do assunto, como por exemplo, prédios que de forma natural iriam convergir para o centro da imagem. Ela permite que esses edifícios se mantenham retos e alinhados. Veja este exemplo

UD (Ultra Low-dispersion Glass - Elemento de Dispersão Ultra Baixo)
Elementos de lentes fabricados com cristais UD tem um indice de refração menor do que as de cristal comum. Tais elementos são, normalmente, usados para corrigir aberração cromática.

Siglas de Lentes - Parte I

NIKON

AI (Aperture Indexing - Indexação de Abertura)
Lançado oficialmente pela Nikon em 1977, trata-se de um sistema de lentes que permitem comunicação através de um contato mecânico, informando o corpo da câmera os valores de abertura. Essas lentes são identificadas por uma lingueta de metal fixada na parte superior do anel de abertura da lente. Trata-se de uma lente sem focagem automática. O foco é feito apenas de forma manual.

AI-S (Aperture Indexing - Indexação de Abertura)
Uma variação das lentes AI para o mount F da Nikon. Esse padrão mantém total compatibilidade de encaixe. Foi lançado em 1982. Essas lentes são basicamente as lentes AI com com adição de suporte para novas automações, como transmissão de abertura linear e modo programado para velocidade de disparo (P).

AF (Auto Focus - Foco Automático)
Lançada em 1992, foi a primeira linha de lentes Nikon com focagem automatizada. A lente da câmera foca automaticamente a imagem em uma parte selecionada do quadro ou objeto. A maioria dos corpos das câmeras permitem que você decida os lugares de foco exatos, geralmente pressionando o disparador até a metade. Essas lentes não possuem motor de foco, portanto para funcionar o AF, é necessário que sejam instaladas em um corpo Nikon que possua motor de foco. Funcionam perfeitamente em câmeras mais antigas, por possuir anel para controle de abertura, mas vale ressaltar que a focagem continua sendo feita de forma manual.

AF-S (Build in Auto Focus Motor - Motor de Auto Foco Incorporado)
Essa lente AF foi lançada em 1996 e já vem com um motor de foco embutido, além de um motor de ondas silenciosas "silent wave" integrado. Possui focagem bem mais rápida e silenciosa do que as lentes AF anteriores. Funcionam perfeitamente em corpos mais novos, onde pode-se controlar a abertura por eles. Em relação ao AF, é uma lente essencial para corpos que não possuem motor de foco (D40, D40x e D60) e não funcionam a contento em câmeras mais antigas, por não possuir anel de abertura mecânico, fazendo com que nestes corpos elas atuem sempre em sua menor abertura (já que é controlada apenas eletronicamente).

AF-D
Uma das variações da linha de lentes Nikon auto foco "mount F".

D/G (Distance information - Informação de Distância)
As objetivas AF tipo D/G informam a distância entre a câmera e o assunto ao corpo da câmera Nikon. Com essas informações em mãos, tornou-se possível avanços na fotometria matricial 3D (3D matrix) e no sensor de flash, permitindo preenchimento mais correto e muito mais equilibrado. As lentes G não possuem anel de controle da abertura, o que impossibilitam seu uso com câmeras manuais antigas.

DX (For Digital SLR APS sensor - Para corpos de SLR digitais com fator de corte)
São as lentes Nikkor AF projetadas exclusivamente para serem usadas em câmeras SLR digitais da Nikon, utilizando o fator de corte 1.5x característico da marca. As lentes DX são mais compactas e leves que as Nikon padrão (FX) e isso acontece porque elas não necessitam cobrir o tamanho de um sensor fullframe, já que sua área de utilização é menor. Não devem ser utilizadas em corpos Nikon full frame e 35mm, justamente por não conseguir garantir cobertura total do fotograma. Foi criado para ser usado nas digitais D40, D50, D60, D70, D80, D90, D100, D200, D300, etc).

FX (lens for full frame body - Lentes para corpos padrão 35mm)
Ao contrário das lentes DX, são as lentes projetadas para o padrão 35mm, por conseguir cobrir toda a área de um sensor neste formato. São lentes para operação em câmeras 35mm AF, além das digitais D3x, D3, D700, etc).

ED (Extra-Low Dispesion Glass - Elemento ótico extra de baixa dispersão)
Oferece ganhos em nitidez e reprodução de cores, minimizando muito as aberrações cromáticas. Os elementos óticos ED trazem todos os benefícios de lentes feitas a partir do cálcio fluorite, mas sem suas fragilidades. A Nikon desenvolveu vários tipos do elementos óticos ED, que são usados de acordo com a com a conveniência das objetivas produzidas. Em suma são os elementos de melhor qualidade da marca e equipam as melhores e mais caras objetivas que ela produz.

ASF (Aspherical Lens Elements - Elementos de Lente Asféricos)
A lente possui elementos asféricos no seu design ótico, que por sua vez eliminam anomalias e outros tipos de aberrações de lente, usando complexas curvas nos elementos que compõem o seu design.

CRC (Close-Range Correction System - Sistema de Correção de Variedade de foco)
Promove uma qualidade superior de focagem em distâncias próximas e quando essa distância variável vai aumentando. Com o sistema CRC, os elementos são configurados na objetiva em um design flutuante, onde cada grupo de lentes se movem de forma independente para realizar o trabalho de foco. Isso assegura uma performance de focagem superior quando precisa se alternar entre uma focagem próxima e outra distante. O sistema CRC é bastante utilizado em lentes olho-de-peixe (fisheye), grande angulares, macro teleobjetivas médias da Nikkor.

IF (Internal Focusing - Focagem Interna)
Lentes com essa característica podem fazer focagem sem precisar ter o seu tamanho alterado. Todo o movimento ótico é feito de maneira interna, não precisando estender ou diminuir o barril da lente. Isso garante uma construção mais leve e compacta, já que seus elementos de focagem são menores e inclusive mais rápidos.

DC (Defocus Control Lens - Lente de Controle de Desfocagem)
A Nikon apresenta em suas lentes AF DC uma interessante tecnologia exclusiva de controle de desfocagem na lente. Ela permite que fotógrafos controlem o grau da aberração esférica no primeiro plano ou
no plano de fundo, bastando apenas girar o anel DC da lente. Essa alteração criará nas áreas fora de foco um bokeh forte e acentuado, ideal para destacar o assunto nas fotografias de retrato.

RF (Rear Focusing - Focagem Traseira)
Os elementos óticos são divididos em grupos específicos da lente. No sistema RF, apenas o grupo de elementos traseiros se movem para a focagem. garantindo a operação de auto-focagem muito mais lisa e rápida.

VR (Vibration Reduction - Redução de Vibração)
Minimiza a falta de nitidez na das imagens, causadas pelo tremor da câmera em baixas velocidades de disparo. Permite ao fotógrafo trabalhar com até 3 velocidades (f/stops) abaixo da recomendada, sem risco de foto sair tremida. A lente possui sensores que detectam automaticamente os tremidos do fotógrafo e corrige o disparo através de motores próprios. É uma característica interessante principalmente para as teleobjetivas (onde é mais fácil sair fotos tremidas) e que também deixam a lente um tanto mais cara.

Lentes E Objetivas - Noções básicas


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Tipos de Lentes

Lentes são elementos ópticos, feitos de vidro ou plástico, capazes de dirigir ou desviar os raios de luz.
Existem dois tipos básicos de lentes:
Lentes Convergentes (positivas)
Dirigem os raios de luz para um ponto central. Quanto mais espessa e curva for a superfície de uma lente, maior será sua capacidade de desviar a luz. Isto é medido como sua distância focal - a distância do centro da lente até o ponto no qual convergem os raios paralelos nela incidentes. Quanto menor for a distância focal da lente, mais desviada será a luz.

Lentes Divergentes (negativas)
Desviam os raios de luz a partir de um ponto central para um ângulo mais aberto.
Objetivas
A objetiva é um acessório da câmera fotográfica e um dispositivo óptico composto de um conjunto de lentes utilizado no processo de focalização ou ajuste de foco da cena a ser fotografada. Ela é responsável pela angulação do enquadramento e pela qualidade ótica da imagem. A objetiva á a interface entre a cena e o filme fotográfico e suas características implicarão diretamente na qualidade da fotografia.
Do conjunto de lentes componentes, resultará uma distância focal resultante, a qual será a distância focal da objetiva.
Ela é a parte mais importante de qualquer câmera. para uma boa fotografia é indispensável uma boa objetiva. Sua qualidade é avaliada pela sua definição e nitidez da imagem. Embora uma objetiva seja de boa qualidade, pode não se prestar ao que se pretende realizar com ela.
A característica que mais distingue uma objetiva de outra é a distância focal - distância existente entre a objetiva e o plano de foco, quando a objetiva está focada para o infinito (uma grande distância, da qual os raios de luz chegam na objetiva praticamente paralelos). É comum definir-se uma objetiva por sua distância focal ou por sua distância focal relativa (normal, curta e longa).
A distância focal da objetiva também controla a ampliação (tamanho da imagem produzida pelas lentes) e o ângulo de visão (a porção de cena inclusa na imagem). Uma objetiva de curta distância focal (lente mais fina), desvia bastante os raios de luz. estes focam, portanto, bem perto da objetiva e formam uma imagem pequena do objeto focado. Já uma objetiva de grande distância focal (lente mais grossa), desvia pouco os raios de luz, portanto, maior será a ampliação da imagem e mais longe das lentes ela se formará.
Ao se utilizar uma objetiva de grande distância focal, teremos um ângulo de visão menor e, portanto, maior será o tamanho relativo do objeto focalizado. Com uma objetiva de menor distância focal, teremos um maior ângulo de visão e, portanto, a fotografia abrangerá uma maior porção de cena na qual o objeto focalizado aparecerá com um tamanho relativo mais reduzido.
Para entender tal fenômeno, pode-se pensar naquilo que acontece quando fazemos um círculo utilizando nosso polegar e o dedo indicador. À medida que afastamos o círculo de nossa vista, vamos reduzindo nosso ângulo de visão, abrangendo, desta forma, uma porção de cena cada vez menor. Já, à medida que o aproximamos da vista, mais porção de cena conseguimos ver através dele, pois o ângulo de visão é maior.
Basicamente, existem três tipos de objetivas:

1. as grande-angulares que, quando radicais, levam o nome de olho-de-peixe (fish eye),
2. as normais
3. e as teleobjetivas.
Também existem lentes especiais Zoom e Macro.

Para saber classificá-las, é necessário descobrir a objetiva normal, mas, para isso, temos que aprender o que é distância focal. Quando a imagem entra na câmera escura, ocorre sua inversão e é desse ponto até o plano do filme que medimos a distância focal de uma objetiva.
Se calcularmos a diagonal no fotograma que a janela do obturador produz e transportarmos essa medida para a distância focal, teremos uma normal, ou seja, uma objetiva onde as relações de distância não se alteram. Ex.: A diagonal do fotograma 35mm é de, aproximadamente, 43mm; assim, sua objetiva normal seria uma 43mm, mas, no caso da 35mm, aceita-se a 50mm como normal por uma questão de mercado e pela sua facilidade de construção.
Uma vez descoberta a normal, toda objetiva que tiver uma distância focal maior será uma tele e a que tiver distância focal menor será uma grande-angular.
Sempre que se fala em fotografia de produtos, se fala em qualidade e muito deste conceito está contido na escolha apropriada das objetivas, o conceito está contido na escolha apropriada.
Como se sabe, uma objetiva será normal para seu formato de câmara, quando a distância focal da mesma é aproximadamente igual ao valor da diagonal do formato, ou seja, numa 4x5, sua normal terá 150mm. de distância focal, numa 5x7, a normal será de 210mm. de D.F. e, para 8x10, a D.F. normal será de 300mm.
Nas câmaras de formato médio são normais objetivas com distâncias focais de 75mm., 90mm., respectivamente para formatos de 6x6cm. e 6x9cm. Nos pequenos formatos, 50mm. é a distância focal normal.
Na escolha de objetivas para produtos, devemos possuir uma normal, uma grande angular média e algumas de distâncias focais maiores que a normal (TELES).
Todas as objetiva deverão ser tratadas para correção cromática, assim como corrigidas todas as aberrações fundamentais (esférica, etc.). Uma boa definição e luminosidade acrescentarão qualidade e maneabilidade no trabalho diário.
Quando falamos de características, cada objetiva, por sua construção, tem as seguintes diferenças:

1. Distorção de borda: Causada pelo arredondamento das lentes.
2. Profundidade de Campo: Alterada pela mudança de distanciamento ou aproximação do enquadramento.
3. Luminosidade: Para uma objetiva ser bastante luminosa, é necessário que ela tenha um diafragma bem aberto, mas, para isso, é preciso que ela seja construída com material de boa qualidade (portanto, mais cara), caso contrário, não será possível uma grande abertura.
4. Foco mínimo: É a menor distância na qual se obtém foco.
5. Relação de planos: As objetivas alteram a relação de distância de acordo com o enquadramento escolhido.

Em geral, uma típica objetiva fixa possui dois anéis: o de abertura (o mais próximo do corpo da câmera), e o de foco que mostra as distâncias em que o motivo está da câmera (em metros e polegadas). A escala de profundidade de campo fica localizada, geralmente, entre esses dois anéis. Dessa forma, assim que se regula a abertura e o foco de uma cena, já se pode ter uma noção da extensão que ficará em foco na frente e atrás do motivo principal.
Explicando melhor: depois de escolher o motivo, faça o foco e selecione uma abertura, por exemplo F=16. Procure em seguida, na escala de foco, os números que indicam as distâncias relativas à abertura F=16: uma delas deve indicar a distância mais próxima e a outra, a mais distante. Dentro destes dois intervalos, qualquer coisa deverá ficar em foco.

Anel de Escala de Abertura do Diafragma:
2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22

Anel de Escala de Profundidade de Campo:
22, 16, 8, 4 <> 4, 8, 16, 22

Escala de Distância - foco em metros (m):
0.45, 0.5, 0.6, 0.8, 1, 1.5, 2, 3, 10

Escala de focos em pés (ft). Um (1) metro é igual a 3.28 pés e 1 pé é igual a 0,3048 metros:
1.55 (0,5 m), 1.8 (0,55m), 2.2 (0,7m), 3 (0,9m), 4 (1,2m), 6 (1,8m), 8 (2,4m), 15 (4,6m)

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Tipos de Objetivas

Como já dissemos, a principal característica que distingue uma objetiva de outra é a sua distância focal. Neste sentido, existem três tipos básicos de objetivas: normal, teleobjetiva e grande angular.
Normal ou Padrão:
Quando a distância focal de uma objetiva (linha pontilhada) é aproximadamente igual à diagonal do negativo (linha tracejada), considera-se esta objetiva "normal". Quando apontada para um motivo (que está simbolizado, no desenho, através do círculo), capta raios luminosos num ângulo de aproximadamente 50° - o mesmo do olho humano projetando-os contra o filme sob o mesmo ângulo.

A objetiva normal (ou Standart) possui uma distância focal (linha pontilhada) aproximadamente igual à diagonal do filme ou negativo utilizado (linha tracejada). Por exemplo, uma objetiva de 50mm. é normal para uma câmera de 35mm., cuja diagonal do negativo mede cerca de 45mm. Quando apontada para o motivo, capta raios luminosos num ângulo de aproximadamente 46° graus - o mesmo ângulo útil do olho humano - projetando-os contra o filme sob o mesmo ângulo.
São as objetivas de 35mm., 45mm., 50mm. e 55mm. Geralmente para as objetivas de 50mm., mais ou menos 3 metros já é considerado infinito.
Teleobjetiva ou Objetiva de Foco Longo:
Numa teleobjetiva, a distância focal (linha pontilhada) é consideravelmente maior que a diagonal do filme ou negativo utilizado (linha tracejada). Assim, a luz entra na máquina segundo um ângulo mais agudo que o da visão humana, o que permite obter uma imagem muito aumentada de uma pequena área. O ângulo de visão é mais restrito. Para uma câmera de 35mm., por exemplo, uma lente de 135mm. proporciona um ângulo de visão de cerca de 16° graus.
As teleobjetivas aproximam as cenas (aumentam o tamanho da imagem) e reduzem a quantidade de cena que será incluída no filme, permitindo trabalhos a longas distâncias. A profundidade de campo é bastante reduzida e também é diminuída a sensação de perspectiva entre os planos da cena.

Para as câmeras de 35mm., usam-se muito e com bons resultados: lentes de 105mm.; enquanto para as máquinas Reflex 6X6cm. a teleobjetiva correspondente é a de 200mm.
São as objetivas de 210mm. até 2.000mm. O ângulo de visão é fechado. A Teleobjetiva é usada para integrar um indivíduo ao ambiente.
Grande-Angular:
Aqui, a distância focal da objetiva (linha pontilhada) é cerca de 2/3 da diagonal do negativo (linha tracejada). Isto a define como uma grande angular, pois proporcionam um maior ângulo de visão. As objetivas do tipo grande angular tem um ângulo de visão de 75° graus, ou cerca de 50% mais do que o olho pode ver nitidamente olhando o mesmo objeto. A distância focal mais comum de uma grande angular para uma câmera 35mm. é de 28mm; para uma Reflex de duas objetivas, seria de 55mm. Por exemplo, uma objetiva de 28mm. para uma câmera de 35mm., o ângulo de visão é de cerca de 73% graus.
A relação acima implica em uma profundidade de campo maior em comparação a uma objetiva normal, além do que perspectivas mais acentuadas, podendo, em alguns casos, distorcer os cantos da imagem.
É importante notar que uma objetiva de 50mm., que é normal para uma câmera 35mm., é uma grande angular para uma câmera 120.

São as objetivas de 4mm., 6mm., 12mm., 16mm., 18mm., 20mm., 24mm., 28mm. e 40mm. Usada para ambientes amplos internos ou externos. A mais usada é a objetiva de 28mm., que fotografa um ângulo de quase 90 graus.
As objetivas de grande-angular são usadas para se fotografar uma imagem com ângulo grande e na qual não se tem muito espaço físico para se trabalhar. Em fotos com grande-angular é preferível usar uma objetiva fixa ao invés de outra com zoom, pois pode-se tremer ao fotografar a imagem.
Semi-Teleobjetiva:
São as objetivas de 60mm., 70 mm., 100mm., 105mm., 120mm., 135mm., 180mm., 200mm. Perfeitas para capturar fotos de um ângulo mais alto, ou ainda quando se quer capturar os detalhes de um assunto sem ter que se aproximar demais.
Abaixo (lado direito da tela), uma objetiva 135mm., Tele-Elmar f4.0 (filtro 39mm) - Germany - Preta, excelente estado, não tem riscos, lentes cristalinas sem qualquer traço de fungos. Com as tampas originais e parasol Leica. Valor estimado: R$1.600,00. Do lado esquerdo, corpo Leica M6 chrome (0.72), adquirida nova, em Portugal, portanto o fotógrafo foi o único dono. Na caixa, com manual e nota fiscal da revenda oficial. Valor estimado: R$5.500,00.
(Fotos de Marcelo Vigneron, recebida em 20/11/2005, ocasião que o próprio fotógrafo ofereceu o equipamento para venda.)


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Outros Tipos de Lentes

Alguns outros tipos de objetivas foram projetadas para situações especiais. São elas: Macro e Zoom.

Objetivas Macro:
Macro ou Micro, foram construídas para serem usadas em fotografias à extrema curta distâncias (macrofotografia), isto é, para distâncias muito pequenas, produzindo no filme uma imagem até mesmo do tamanho que o sujeito original e, dependendo do tamanho do objeto, tem um aumento de 10 vezes. A macrofotografia, ou apenas macro, possibilita ao fotógrafo um mundo muito interessante, de visões pouco comuns ao olho nu, pois são fotos de aproximação e detalhes.
Sua distância focal corresponde à de uma objetiva comum, e é a objetiva ideal para fotografar a natureza. Mas também, a macro, encontra um largo uso em diversos campos, como o artístico, o médico e o publicitário, entre outros.
Então, objetivas macro são objetivas de foco mínimo muito próximo que, sendo especialmente construídas para esse tipo de foto, garantem uma boa qualidade ótica. São objetivas com as mesmas características já citadas, porém com a possibilidade de foco mínimo muito mais próximo.
Podemos ter normal macro, tele macro ou zoom macro. A grande-angular não é recomendada pela enorme distorção de borda dada pela distância.
Para esse tipo de fotografia, o equipamento adequado tem papel muito importante; existem algumas opções que, bem conhecidas, podem produzir excelentes resultados. São elas:
A iluminação em macro, aconselha-se o uso de flash anelar (ring flash) a fim de evitar erros de paralaxe entre o flash e a objetiva. Esse tipo de flash é acoplado em torno da objetiva, iluminando, necessariamente, o tema a ser fotografado, sem desperdício de luz.
Quando se ilumina objetos próximos com flash, pode haver um retorno de luz muito grande, prejudicando a visualização dos detalhes; isso pode ser evitado com o uso de algum difusor de luz, como, por exemplo, um papel vegetal.
A fotometria quando se utiliza objetivas macro ou lentes close-up em objetivas de distância focal fixa, não há necessidade de compensação na exposição, pois a fotometria da câmera é adequada.
Porém, quando se altera a distância focal com tubos e foles de extensão, é preciso compensar a luminosidade com a abertura do diafragma de 1 a 2 pontos, dependendo do comprimento do tubo (quanto maior o tubo, maior deve ser a abertura do diafragma). A abertura ideal deve ser encontrada por meio de testes.
O foco em macro: o maior problema encontrado em fotos macro é a perda da profundidade de campo, pois, estando o foco real muito próximo, os planos posteriores e anteriores ficam fora de foco rapidamente. Opções para melhorar a profundidade de campo são o maior distanciamento do assunto fotografado ou o fechamento do diafragma, lembrando, neste caso, que o diafragma completamente fechado provoca difração de luz - perda de luminosidade nas bordas da foto.
O filme em fotos macros: Pela própria natureza da macro, fotografia de detalhes, de texturas mais complexas etc., o uso de filmes com baixa definição pode prejudicar o trabalho. Portanto, recomenda-se o uso de filmes de baixa sensibilidade (baixo ISO), preservando a qualidade da imagem registrada.
Tubos e foles de extensão: são adaptações que alteram a distância focal das objetivas, permitindo um foco mínimo próximo; tenha-se em conta, entretanto, que seu uso implica alguma perda de luminosidade da objetiva.

Objetivas Zoom:

Essas lentes são construídas de modo a proporcionar uma variação de distâncias focais sem prejuízo do foco ou do diafragma selecionado. São objetivas que não têm distância focal fixa, dando ao fotógrafo uma grande agilidade na hora de enquadrar.
Estas objetivas de distância focal variável, são mais conhecidas como Zoom, por poderem trazer rapidamente objetos distantes para bem perto, são instrumentos ópticos que prestam a várias finalidades. Uma só unidade pode funcionar como uma grande angular, uma objetiva normal ou uma tele. Seu princípio de funcionamento decorre de alguns elementos ópticos móveis entre si, que possibilitam mudar sua distância focal, e portanto, o tamanho da imagem.
As vantagens desse sistema são óbvias especialmente no que diz respeito à fotos jornalísticas ou esportivas. Sem mudar de objetiva e nem mesmo ter que refocar, o fotógrafo pode passar rapidamente da grande panorâmica de um estado de futebol para fotos próximas dos jogadores em campo.
Quando se utiliza uma objetiva zoom ou uma teleobjetiva, chega-se a perder alguns pontos de luminosidade, nessas ocasiões, utilizar um filme de ISO alto é uma boa idéia para se recuperar os pontos perdidos. É bom se ter estes dois tipos de zooms:
1. Zoom 28~70mm. é para quando não se tem muito tempo de trocar a objetiva.
2. Zoom 70~300mm. é para quando se está longe do tema.
Ex.: 35mm-70mm, que é uma grande-angular, normal e tele na mesma objetiva. Temos que lembrar que cada objetiva é feita com um certo conjunto de lentes, mas a Zoom trabalha sem essas alterações, isso ocasiona perdas em algumas características da imagem em relação a uma objetiva fixa.
Ex.: Se fizermos uma foto com uma 28mm-70mm, na opção 70mm, teremos uma foto com mais distorção de borda do que se usarmos uma 70mm fixa, pois o jogo de lentes é mais arredondado, possibilitando, também, o uso em grande-angular.