quinta-feira, 22 de novembro de 2012

LUZ INSTANTÂNEA: POLAROIDS DE ANDREI TARKÓVSKI



EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

LUZ INSTANTÂNEA: POLAROIDS DE ANDREI TARKÓVSKI

Período:

De 17 de outubro a 25 de novembro.

A 36ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo destaca esse ano o trabalho de um dos mais importantes realizadores russos: Andrei Tarkóvski, um diretor que construiu uma obra singular e poética, através de uma linguagem que desafia a imaginação do espectador, com sua especial habilidade para tocar profundamente a sensibilidade humana.

Paralelamente à exibição dos filmes de Tarkóvski, a Mostra Internacional de Cinema, em colaboração com o MASP- Museu de Arte de São Paulo, apresenta uma exposição com curadoria do filho de Tarkóvski (Andrei A. Tarkóvski), intitulada LUZ INSTANTÂNEA: POLAROIDS DE ANDREI TARKÓVSKI. A exposição exibirá uma coleção dos famosos trabalhos em Polaroide do diretor, uma série de 80 imagens significativamente interligadas com o caráter do seu cinema e que representam uma suspensão no tempo pelo seu formato físico de Polaroid.

MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand Avenida Paulista, 1578 - Cerqueira César
CEP 01310-200, São Paulo/SP
Telefone:
 
55-11-3251-5644

  • Datas: 17 de outubro a 25 de novembro de 2012
  • Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h; quintas, das 10h às 20h
  • Preços: R$ 15 e R$ 7 (meia-entrada); gratuito às terças

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Diane Arbus



Diane Arbus 1923-1971

Diane Arbus se casou aos 18 anos com o fotografo Allan Arbus com quem aprendeu a fotografar. Depois de se separar, aprendeu com Alexey Brodovitch e Richard Avedon. No início dos anos 1960 deu início à carreira de fotojornalista e publicou na Esquire, The New York Times Magazine, Harper`s Bazaar e Sunday Times, entre outras revistas. Usava uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objetiva e experimentou com o uso do flash durante o dia, permitindo destacar a figura principal do fundo das fotografias.

Em Julho de 1971 suicidou-se tomando barbitúricos e cortando os pulsos. O catálogo da exposição retrospectiva que o curador John Szarkowski concebeu, em 1972, tornou-se num dos mais influentes livros de fotografia. Desde então, foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil cópias. A exposição do MoMa viajou por todo o país e foi vista por 7 milhões de pessoas. No mesmo ano, Arbus tornou-se a primeira fotógrafa americana a ser escolhida para a Bienal de Veneza.

Diane Arbus fotografou essencialmente pessoas à margem da sociedade e pessoas comuns em poses e expressões enigmáticas, sendo essa a temática principal de sua fotografia, ou seja, "o outro lado", mais angustiado, da cultura americana.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Feriado para comemorar?

Feriado da consciência negra por Angeli

Ainda temos muito a evoluir!!

Technews



Fujifilm pode lançar mídia de 1TB até 2015
A Fuijifilm desenvolveu uma tecnologia que funciona com a absorção de fótons. Tal tecnologia permite armazenar até 20 camadas de 25GB em um único disco. O melhor de tudo é o custo de produção de tais mídias, que seria inferior a de um disco Blu-Ray.
Os discos de 1 TB ainda estão em fase de desenvolvimento, mas a Fujifilm informou que, se tudo correr conforme o planejado, deve lançar as novas mídias em 2015, com as versões de 15 terabytes chegando às lojas pouco tempo depois.Transcend anuncia SSD de 128GB com Wi-Fi
Com um tamanho de 99x54x16,5 mm, o SSD pesa 90 g e não precisa estar conectado sempre a energia. Sua bateria interna tem autonomia de até seis horas de uso. Já o Wi-Fi suporta 802.11 b/g/n e permite que o drive seja parte de uma rede wireless ou servir até cinco clientes em um raio pequeno.
Outros destaques são o fato de poder ser controlado por apps para smartphones que são encontrados tanto na Apple Store quanto no Google Play. Para carregá-lo, basta conectar em uma USB2.0 ou 1.1.
Ainda sem data de lançamento, a versão de 128GB custará US$ 150. Não há previsão para chegada deste SSD no Brasil. 

Fonte: Baboo e Tecmundo

domingo, 18 de novembro de 2012

Morte e Vida Severina



— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
Mas isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem fala
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.
Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).

 
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
algum roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.


João Cabral de Melo Neto
In “Morte e vida severina”

sábado, 17 de novembro de 2012

Photo News



Spencer Tunick é mestre em mostrar o que o olho nu deixa escapar. Em suas obras, o artista americano (de preto e megafone na mão, nesta imagem) reúne grandes públicos e os fotografa sem roupa. A mais recente "instalação" dele foi feita na vila de San Miguel Allende, no Estado mexicano de Guanajuato, no dia 4 de novembro. Segundo a "Reuters", 153 pessoas posaram para as lentes de Tunick, cobertas apenas por um lençol, por ocasião do Dia dos Mortos, celebrado no México no início do mês. O nome da última obra do fotógrafo é "Espíritos"