quinta-feira, 11 de julho de 2013

Theodor Adorno

"Serás amado apenas quando puderes mostrar a tua fraqueza, sem provocar nenhuma força."

"Existe um critério quase infalível para determinar se um homem é realmente teu amigo: o modo como refere opiniões hostis ou descorteses a teu respeito."

"O amor é a capacidade de perceber o semelhante no dessemelhante."

"A arte é a magia libertada da mentira de ser verdadeira."

"A tarefa atual da arte é introduzir o caos na ordem."

"A decadência da oferta espelha-se na penosa invenção dos artigos para presente, que já pressupõem o fato de não se saber o que presentear porque, na verdade, não se tem nenhuma vontade de fazê-lo."

"Liberdade não é poder escolher entre preto e branco mas sim abominar este tipo de propostas de escolha."

"A vida tornou-se a ideologia da sua própria ausência."

"O humano estabelece-se na imitação: um homem torna-se um homem apenas imitando outros homens."

"Nenhum pensamento é imune à sua comunicação, e basta já expressá-lo num falso lugar e num falso acordo para minar a sua verdade."

"O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho."

"A arte necessita da filosofia, que a interpreta, para dizer o que ela não consegue dizer, conquanto só através da arte pode ser dito ao não ser dito."

"Aviso aos intelectuais: não deixem que ninguém vos represente."

“Com a felicidade acontece o mesmo que com a verdade: não se possui, mas está-se nela. Sim, a felicidade não é mais do que o estar envolvido, reflexo da segurança do seio materno. Por isso, nenhum ser feliz pode saber que o é. Para ver a felicidade, teria de dela sair: seria então como um recém-nascido. Quem diz que é feliz mente, na medida em que jura, e peca assim contra a felicidade. Só lhe é fiel quem diz: fui feliz. A única relação da consciência com a felicidade é o agradecimento: tal constitui a sua incomparável dignidade.”



Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno, ou simplesmente Theodor Adorno (1903 – 1969) filósofo, sociólogo, musicólogo e compositor alemão.É um dos expoentes da chamada Escola de Frankfurt, juntamente com Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Jürgen Habermas e outros.

Theodor Adorno se envolveu em uma polêmica com seu companheiro e amigo da Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse, por não ter apoiado os estudantes que, em 31 de janeiro de 1969, interromperam sua aula, tentando continuar, dentro do Instituto, os protestos que tomavam as ruas das capitais da Europa. Adorno chamou a polícia.
Marcuse se posicionou a favor dos estudantes e, em uma série de cartas, repreendeu e criticou severamente o amigo, dizendo de maneira clara que "em determinadas situações, a ocupação de prédios e a interrupção de aulas são atos legítimos de protesto político (...) Na medida em que a democracia burguesa (em virtude de suas antinomias imanentes) se fecha à transformação qualitativa, e isso através do próprio processo democrático-parlamentar, a oposição extraparlamentar torna-se a única forma de contestação: desobediência civil, ação direta".

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