sexta-feira, 7 de junho de 2013

25º Concurso de Fotografia da National Geographic Traveler

Estão abertas as inscrições para o 25º Concurso de Fotografia National Geographic Traveler. O concurso, que é realizado anualmente, busca aproveitar o poder da fotografia para que viajantes compartilhem suas impressionantes experiências pelo mundo todo. As inscrições são aceitas até o dia 30 de junho.

Para participar você deve se cadastrar no site e enviar as fotos, você pode inscrever quantas fotos quiser, mas cada inscrição custa US$ 15. O vencedor será premiado com uma expedição de 10 dias, para duas pessoas, em Galápagos.

Além do primeiro lugar, há outros prêmios, como um workshop de fotografia de 7 dias para o segundo lugar, um cruzeiro de seis dias no Maine (EUA) para dois para o terceiro lugar, e US$ 200 em produtos com a B&H Photo, bem como um quadro da sua fotografia, para 7 menções honrosas.

Mais informações:  Site National Geographic

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Pensamentos

"A verdadeira origem da descoberta consiste não em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos."
Marcel Proust

“Não há regras de boas fotografias, existem apenas boas fotografias.”
Ansel Adams

“A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são.”
Peter Urmenyi

“Enquanto o desenhista começa pelo centro da folha, o fotógrafo principia pela moldura.”
J. Szarkowski

“A fotografia é uma lição de amor e ódio ao mesmo tempo. É uma metralhadora, mas também é o divã do analista. Uma interrogação e uma afirmação, um sim e um não ao mesmo tempo. Mas é sobretudo um beijo muito cálido.”
Henri Cartier-Bresson

“A câmera não faz diferença nenhuma.Todas elas gravam o que você está vendo. Mas você precisa VER.”
Ernst Haas

terça-feira, 4 de junho de 2013

Grafeno em sensores fotográficos

A utilização do grafeno na tecnologia parece não ter limites. Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (Singapura) afirmam estar trabalhando para desenvolver um sensor fotográfico revolucionário feito com o material. De acordo com os cientistas, a invenção é cinco vezes mais barata, mil vezes mais eficaz e usa dez vezes menos energia em comparação com os tradicionais sensores CMOS e CCD.
O destaque fica realmente para a altíssima sensibilidade do componente, que teoricamente o torna excelente para fotos em baixa luminosidade.

Embora estejam inicialmente sendo projetos para equipamentos de segurança e satélites de observação, tais sensores não devem demorar muito até serem empregados em câmeras comuns e até mesmo em smartphones (teoricamente, eles são mais leves e menores do que os utilizados atualmente na maioria dos celulares). O estudo científico pode ser lido na íntegra (em inglês) no site Science Daily.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Bruno Braquehais



Auguste de Bruno Braquehais (28 de janeiro de 1823 - 13 de fevereiro de 1875)  fotógrafo francês ativo principalmente em Paris, em meados do século 19. Seu trabalho fotográfico que documentou a Comuna de Paris em 1871 é considerado um importante exemplo precoce do fotojornalismo. Embora esquecida após a sua morte, sua obra foi redescoberta durante os preparativos para o centenário da Comuna em 1971, e suas fotografias foram exibidas em vários museus, incluindo o Musée d'Art et d'Histoire, o Musée d'Orsay e o Museu Carnavalet.

Braquehais nasceu em Dieppe, Seine-Maritime, em 1823. Surdo desde tenra idade, frequentou o Institut Royal des sourds et muets (Real Instituto de surdos e mudos), em Paris. Ele trabalhou como litógrafo em Caen, até 1850, quando conheceu o  fotógrafo Alexis Gouin (1790-1855), mudando-se para Paris para trabalhar no estúdio de Gouin. Gouin era especializado em daguerreótipos coloridos (que eram coloridas por sua enteada, Laure) e placas estereoscópicas.

Em 1852, Braquehais abriu seu próprio estúdio na rue de Richelieu em Paris, onde produziu imagens de nus femininos. Após a morte de Gouin, em 1855, ele conseguiu o estúdio de Gouin com sua viúva e casou-se com a enteada de Gouin, mas as fontes não são claras se foi antes ou depois da morte de Gouin. Em 1863, após a morte da viúva de Gouin, Braquehais abriu um novo estúdio na Boulevard des Italiens. O trabalho de Braquehais foi exibido na Société française de photographie em 1864 e na Exposição Universal de Paris de 1867.

A Comuna de Paris

Em março de 1871, um grupo de soldados desiludidos, trabalhadores e profissionais tomaram o controle de Paris e estabeleceu um governo conhecido como a Comuna de Paris. Este foi um dos primeiros grandes eventos na França a ser "coberto" por fotógrafos.  Muitos destes fotógrafos focaram as ruínas e destruição causadas pelo movimento. Braquehais, entretanto, se aventurou fora do seu estúdio na cúpula do poder da Comuna, fotografando seus participantes e eventos, com destaque para a queda da Coluna Vendôme. Braquehais publicou 110 de suas fotografias em um livreto, Siège de Paris. Depois da queda da Comuna, as autoridades governamentais usaram as fotos Braquehais e de outro fotógrafo,Eugène Disderi,  para rastrear e prender os participantes da revolta. Este foi o primeiro uso da fotografia a serviço do Estado e partir disto inaugurou-se a identificação dos indivíduos da sociedade por meio de fotos e dados pessoais( a carteira de identidade).
Braquehais é considerado o precursor do fotojornalismo moderno.
Abaixo, em duas postagens, que podem ser baixadas, se encontra o livreto com as fotos da publicação original.

Siège de Paris - Parte 1


Siège de Paris - Parte 1 from Fantoches de Luz

Fotos de Bruno Braquehais na Comuna de Paris - 1871 

Siège de Paris - Parte 2


Siège de Paris - Parte 2 from Fantoches de Luz

Fotos de Bruno Braquehais na Comuna de Paris 

domingo, 2 de junho de 2013

Poemas - Heinrich Heine


Vem, linda peixeirinha,
Trégua aos anzóis e aos remos.
Senta-te aqui comigo,
Mãos dadas conversemos.

Inclina a cabecinha
E não temas assim:
Não te fias do oceano?
Pois fia-te de mim.

Minh’alma, como o oceano,
Tem tufões, correntezas,
E muitas lindas pérolas
Jazem nas profundezas.

Heinrich Heine
(tradução de Manuel Bandeira)



Heinrich Heine, poeta alemão do século 19. Tornou-se célebre pela afirmação profética:

"Onde livros são queimados, seres humanos estão destinados a serem queimados também."

Fonte:finsdetardespoeticas.blogspot.com.br